ABC do Nitendinho: "Adventure Island II"

Posted on 05:13 | By Matt | In


Adventure Island consiste em levar Master Higgins, um simpático nativo pançudo, por estágios em scroll lateral, atacando abelhas, caramujos e outros bichos de jardim com machadinhas, passando por diferentes ilhas temáticas e bosses gigantes para salvar sua namorada sequestrada. Parece um enredo de Super Mario, mas é um plataformer com alguns pontos originais, como a famigerada "food bar", que obriga o jogador a passar de fase na correria, para não morrer de fome. A barrinha desce constantemente e Higgins precisa comer frutas pelo caminho para repor preciosos segundos de vida até chegar no final.

O mapa da encrenca

Em sua segunda edição, lançada 5 anos após o primeiro game, Higgins ganha a ajuda de 4 dinossauros - além do famoso skate e suas inseparáveis machadinhas. Os monstrinhos são uma ajuda muito válida. Um deles é voador, que ajuda Higgins a passar por fases de saltos complicados, outro é especalista em nado, outros dois são terrestres, com ataques poderosos.

O dino azul, especialista em rabadas

Outra adição muito bem vinda foi a possibilidade de estocar os itens no final das fases, resumindo, complete a fase com um dinossauro e você poderá guardar ele para usar em qualquer outro estágio do game. O mesmo vale para armas.

O game é mais desafiador que o anterior, pode começar bastante simples e fácil, mas a coisa fica feia mais na frente. A Hudson ainda lançaria uma terceira versão do game para o NES, que mesmo com a adição de um novo dinossauro e uma arma, não é nada diferente desse aqui, que na minha humilde opnião, é o melhor dos três.


Retro Pixel's ABC do Nintendinho:

Casualities: Plants VS Zombies (PC)

Posted on 06:00 | By Matt | In


Os jogos estilo "tower defense" ganharam um twist muito interessante com o lançamento de Plants VS Zombies da PopCap Games em 2009. Nada como defender seu precioso cérebro de famintos zumbis usando aparentemente inofensivas plantas de jardim.

E os mortos-vivos não desistem fácil, usam cones de trânsito, baldes de ferro e até portas de tela para se defender das sementes atiradas pelas plantas. O arsenal de defesa do jardim também é extenso, vai desde simples atiradores de sementes até catapultas de melancia e pimentas explosivas.


A jogabilidade é realmente simples, o gramado serve de grid para a plantação da sua defesa, os zumbis vem em grupos da direita caminhando lentamente, ou melhor, se arrastando como podem, tentando entrar na casa para saborear uma suculenta massa encefálica.

Quando um zumbi encontra uma planta, ele vai lentamente mastigá-la até fazê-la sumir, para defender-se deles, existe uma vasta coleção com mais de 40 tipos botânicos para escolher. Para plantá-las, é necessário energia solar, que é conseguida durante o jogo, tanto esperando - literalmente - cair do céu, ou coletando de dos  girassóis. Cada planta tem um "preço", as melhores são mais caras, é preciso estratégia para impedir os 25 diferentes tipos de zumbis se aproximarem da casa.


Alguns zumbis são bem espertinhos, usam escada para escalar a primeira linha de defesa, ou vem com um pula-pula, flutuando com um balão amarrado nas costas, correndo como um jogador de futebol americano ou simplesmente vestido de Michael Jackson dançando Thriller com mais 4 zumbis dançarinos.



Apesar da aparência fofinha e infantil, Plants VS Zombies é um desafio e tanto. Ao avançar no game, fases começam a diversificar, com desafios na piscina, à noite (sem sol, sem dinheiro) onde é necessário usar fontes de energia alternativa - no caso, cogumelos, fases com uma densa neblina e finalizando com o ataque final dos zumbis pelo telhado, onde o grande Zumboss aparece.


Para garantir um altíssimo fator replay, mini-games e puzzles são liberados durante o game, até um jardim Zen aparece para manter o jogador ocupado. Jogando o modo adventure pela segunda vez também é possível encontrar alguns novos zumbis, códigos digitados durante o game podem mudar um pouco a aparência, como por exemplo, colocar bigodões nos mortos-vivos ou óculos futuristas.

Clique aqui para jogar on-line.

Video de Segunda: Megaman VS Donkey Kong

Posted on 05:00 | By Matt | In

Jogos Online: Homerun in Berserk Land

Posted on 04:29 | By Matt | In


Jogos em flash no estilo "Throw" são extremamente viciante, quem não lembra do Nanaca Crash, aquele jogo onde um japonês recebe uma bordoada com uma bicicleta e sai voando por um parque, quicando em pessoas e objetos, ou então o sucesso do Newgrounds Toss the Turtle. O objetivo é sempre atirar o personagem o mais distante possível, e o estilo evoluiu.

Em "Homerun in Berserk Land", o objetivo é o mesmo, só que o jogo é cheio de power-ups, upgrades e personagens diferentes, tudo muito heavy metal. Seu personagem usa alguma arma - que pode ser uma mortadela, uma guitarra ou um machadão medieval, entre outras opções - para mandar um "vai-te embora" em um geek gordo que só sabe reclamar.

O nerd obeso voa e recebe boosts de velocidade e altura de alguns robôs pelo chão, abelhas no ar e outros objetos explosivos, até cair a quilômetros do ponto de partida, quanto mais longe, mais dinheiro e achievements para você.

Meu recorde pessoal, até agora, com o personagem Lachhh no level 8, foi de 103 mil pés... nada mal para uma mortadela.

Retro Raridades: Weapon Lord (SNES, Mega Drive)

Posted on 06:44 | By Matt | In

Retro Raridades, uma seção onde bons jogos obscuros ou não tão populares são valorizados.

Para inaugurar a seção, Retro Pixels apresenta Weapon Lord, um jogo de luta 2D que nasceu para os 16 bits em setembro de 1995, época em que os 32 bits começavam a povoar os lares, talvez essa a principal causa desse game não receber a devida atenção.


Weapon Lord aparece como um dos mais complexos jogos de luta 2D nos 16 bits, e também um dos mais brutais e sangrentos. Mesmo com a diminuta seleção de lutadores - apenas 6 - o jogo apresenta movimentos bem realistas de luta, como o parrying (movimento defensivo que evita o dano), contato de armas, desarmes, armas quebráveis e até pedaços de armadura destruíveis, além do gorento "fatality combo", nosso preferido.

A pequena seleção de personagens possibilitou que cada um possuísse 10 ou mais golpes especiais, finais diferentes, e uma inteligência artificial muito bem programada.


Graficamente, Weapon Lord é sensacional. Os lutadores são grandes e muito detalhados, com design original, a animação é fluida e nunca se vê queda de velocidade. Mesmo para os padrões atuais, o game impressiona nesse aspecto.

Os sons e vozes são bastante claros (na versão SNES) e o controle responde muito bem, os golpes especiais são simples de executar - melhor ainda no Mega Drive. Weapon Lord foi a última cartada da NAMCO nos 16 bits, fechando com maestria uma bela história de grandes títulos.



Dicionário dos Developers: [B] de BLIZZARD

Posted on 05:37 | By Matt | In

Blizzard Entertainment
Fundada em 1991

Hoje, a Blizzard Entertainment é mundialmente conhecida pelo MMORPG World of Warcraft, jogado por mais de 12 milhões de pessoas no mundo.

A história da Blizzard começou em 1991, com outro nome, quando três graduandos da UCLA - Universidade da California - Michael Morhaime, Allen Adham e Frank Pearce fundaram a Silicon & Sinapse, empresa focada em criar ports de games para outros sistemas.

Em 1993, a empresa já estava pronta para lançar seus próprios jogos no mercado, e junto com a produtora Interplay, lançou games como The Lost Vikings e Rock 'n Roll Racing.

Linha do Tempo:

1991 - Formandos da UCLA fundam a Silicon & Sinapse, produzindo principalmente ports de outras desenvolvedoras. O game RPM Racing - um remake do game de Commodore 64 "Racing Destruction Set" - foi o primeiro lançamento da empresa para o Super Nintendo.

1993 - Silicon & Sinapse já tem seus próprios jogos desenvolvidos, e foram clássicos como Lost Vikings e Rock 'n Roll Racing que colocaram a empresa no mapa.

1994 - Neste ano, a empresa resolveu mudar o nome para Chaos Studio, mas durou pouco, porque já existia outra empresa com esse nome. Então o nome Blizzard Entertainment foi definitivamente escolhido. Ainda neste ano, a nova Blizzard viria a ser adquirida pela distribuidora Davidson & Associates, por 10 milhões de dolares, e também em 94 estaria lançando o seu maior trunfo, um joguinho de estratégia chamado Warcraft - Orcs & Humans.

1996 - A Blizzard terceriza a criação de um game para outra desenvolvedora, a Condor Games, que terminou sendo comprada nesse mesmo ano. O game que a Condor vinha desenvolvendo para a Blizzard era Diablo. Após a compra, a desenvolvedora passou a se chamar Blizzard North, e foi responsável pela série Diablo e suas expansões.

1997 - O serviço on-line Battle.net é lançado, junto com o RPG de ação Diablo.

1998 - Nesse ano, a Blizzard já havia passado por vários donos, em '96 tinha sido comprada por uma empresa chamada CUC International, dona de redes de hotéis, locadoras de veículos e também dona da Sierra Online. O caso é que os donos da CUC estavam envolvidos em diversas fraudes e escândalos comerciais, resultando na venda do seu setor de software (o que incluía Sierra Online e Blizzard Entertainment) para uma empresa francesa chamada Vivendi.

2002 - A Blizzard re-adquire os direitos dos seus títulos antigos, pertencentes até então à Interplay, e os re-lança no GameBoy Advance.

2004 - Em novembro deste ano o mundo recebeu World of Warcraft, o maior MMORPG da atualidade, com mais de 12 milhões de usuários.


2005 - Anunciada a compra da desenvolvedora Swingin' Ape Studio, que vinha trabalhando em Starcraft: Ghost - título que terminou sendo cancelado.

2007 - Starcraft 2 é anunciado oficialmente.

2008 - A Blizzard recebe o Emmy na categoria Tecnologia e Engenharia, por World of Warcraft. Diablo III é anunciado oficialmente.


Links Externos

Blizzard's website
Blizzard UK's website
Battle.Net website
Frostmourne Replica Sword

Video de Segunda: Megaman VS Hard Hat

Posted on 05:29 | By Matt | In

Megaman usa de todos seus recursos para destruir um poderoso... Hard Hat?

Megaman: O filme - como deveria ser feito

Posted on 12:26 | By Matt | In


Andando pelo Screwattack, descobri uma bela pérola, simplesmente um fanfilm de Megaman, com mais de 90 minutos de duração, uma produção para lá de caprichada.

Vale a pena sentar no sábado e assistir esse filme, escrito e dirigido por Eddie Lebron.

Off-Topic: Compilação de Gifs do 4chan

Posted on 05:48 | By Matt | In

E tenha uma boa sexta!

Jogos Online: Prince of Persia: The Forgotten Sands em Flash

Posted on 05:33 | By Matt | In



A Ubisoft promove Prince of Persia: The Forgotten Sands com um webgame muito bacana, um side-scroller de 6 fases onde o principe corre alucinado saltando e escalando prédios, atacando monstros e até andando pelo teto, podendo inclusive voltar o tempo para escapar de um eventual golpe mortal durante a corrida.

Clique aqui e experimente, só vou logo avisando, isso vicia e vai acabar com sua produtividade.

Thank You Mario!

Posted on 07:10 | By Matt | In

Com esse gerador de texto do Super Mario 1, você pode personalizar uma mensagem para zuar com alguem, ou simplesmente fazer um final fake...


Experimente aqui.

ABC do Nitendinho: "1943: The Battle of Midway"

Posted on 05:49 | By Matt | In

Hoje faço o lançamento de mais uma série do RetroPixels, o ABC do Nitendinho, uma viagem pelos melhores games do caçula da Nintendo, de A a Z. E como toda lista de jogos que se preze começa pelos títulos com números, hoje vamos relembrar o shooter da Capcom "1943: The Battle of Midway".


A Capcom sempre portou muitos seus clássicos dos arcades para consoles domésticos, e sempre eram necessários alguns ajustes para o game se adaptar no novo hardware. Logicamente, os gráficos sofriam bastante e a jogabilidade também, mas mesmo assim, o shooter vertical "1943" não perdeu o charme.

O game é um "upgrade" do seu predecessor "1942", e foi lançado no NES em 1988, um ano após o lançamento nas máquinas operadas por moedas, e também ganhou ports para Amiga, Atari ST, ZX Spectrum, Amstrad e Commodore 64, também viou peça clássica nas coletâneas "Capcom Classics Collection", para XBox, PS2 e PSP.


No Nintendinho, algumas mudanças terminaram modificando a jogabilidade, como por exemplo a distribuição de pontos de power-up no inicio das fases, que permanentemente modificavam o seu P-38, deixando-o com mais poder de fogo, ou de defesa, ou mais energia, ou com armas especiais mais poderosas, tudo personalizável, dependendo do estilo do jogador.

Onde, como, porque?

Estamos na II Guerra Mundial, voando sobre o Oceano Pacífico, pela costa do atol Midway, onde bombardeiros japoneses afundaram um porta-aviões americano. VINGANÇA! Agora você monta em um P-38 e sai sozinho para detonar todos os aviões e navios nipônicos que aparecem no caminho.



São 16 níveis, sempre voando na vertical, 11 estágios são sobre o oceano, atacando aviões e navios, outros 5 são atacando uma horda de bombardeiros no céu, sempre com um chefe enorme cheio de surpresas no final.

Assim como em "1942", o jogo utiliza apenas 2 botões - um para atirar e outro para um movimento especial, que pode ser um ataque mais forte ou um loop para escapar de tiros. Dessa vez, você não acumula vidas extras para voltar após ser alvejado, aqui você deve cuidar de um nível de energia que reduz a cada golpe recebido. Destruindo uma sequência de aviões vermelhos resulta em um power-up flutuante, que pode ser energia ou arma, segurando o botão de atirar um pouco, seu P-38 carrega uma espécie de tiro concentrado, mais forte, ótimo contra chefes.

Jogue aqui - 1943 The Battle of Midway - online

E assim, começamos a montar o ABC do NES. Próxima terça-feira vamos conhecer o jogo da letra A.



Video de Segunda: The King of Famicom: Michael Quest

Posted on 07:06 | By Matt | In

Imagine se o famoso fighting "The King of Fighters" fosse transportado para o 8 bits da Nintendo, com times formados por clássicos personagens do console?

Jogos Online: Tetris Friends Arena

Posted on 05:46 | By Matt | In


Tetris Friends é, como o nome já diz, uma comunidade de jogadores de Tetris, online e gratuito. Você faz um cadastro básico e já sai jogando.

São muitos modos de jogo, desde o tradicional Tetris solitário até gigantescas batalhas com jogadores em tempo real, com direito a chat e ranking. Esse é o grande barato do site, o modo "Arena", onde você encara até 5 jogadores em uma partida de Tetris com itens e power-ups, além da área de chat que é sempre uma diversão a mais.

Para te prender de vez no site, existem insígnias e missões semanais que te dão experiência e Tokens, que é a moeda corrente do jogo, usada para comprar itens e outras missões que frequentemente aparecem.

Então, vamos jogar Tetris! Por lá eu sou o frenzymatt, ainda sou rank newbie no site mas aceito desafios!

Bosses Inesquecíveis: Andross (Star Fox, SNES)

Posted on 07:54 | By Matt | In


Para muitos, chegar no planeta Venom já era uma grande vitória no épico Star Fox, conseguir atravessar o planeta era algo próximo do impossível, e encarar o ainda desconhecido "macacão" final poderia ser considerado algo utópico para muitos.

Depois de atravessar em alta velocidade um tunel cheio de barreiras móveis e levar muitas bordoadas pelo caminho, Fox alcança o local da batalha final, normalmente com 1/3 de energia restante e um tiro básico, ou não. Logo que a música muda, várias placas de metal vêm se agrupando no centro do espaço espacial vazio, formando uma espécie de plataforma que logo toma a forma de um rosto, e sem delongas começa a cuspir outras plaquetas de metal em sua direção.

Fox então mira em um dos olhos da "máscara", ele aprendeu nos bosses anteriores que as áreas brilhantes em azul são as vulneráveis desses gigantes. O tiroteio segue enquanto o rosto cospe placas de metal que vem girando na direção da frágilizada Airwing, até que, subitamente, o cabeção resolve sugar de volta as plaquetas lançadas, e junto com elas, Fox vê sua nave ser puxada também.

Agora é hora defrear muito e aguardar a próxima ação do gigante, que será exatamente a cuspida de novo de todas as placas sugadas. Fox insiste em atirar em um dos olhos, até que um deles explode, deixando o outro olho pronto para ser atacado com gosto. Fox detona o segundo olho e tem uma surpresa... As placas se espalham e surge um cubo com a imagem real de Andross. O cubo começa a girar em círculos se aproximando da Airwing de Fox, enquanto a raposinha exausta atira loucamente no primata barbado.

Sem conseguir vencê-lo ainda, o cubo volta a juntar as plaquetas de metal e forma um novo rosto, agora de uma espécie de criatura chifruda, as cuspidas de plaquetas agora são constantes, junto com lasers e Fox precisa mais uma vez vazar os olhos da besta.

Quase sem energia, Fox destroi mais uma vez os olhos da cabeça gigante cuspidora de plaquetas, e encontra mais uma vez o símio encububado. Depois de mais uma rajada de tiros, o cubo Andross é desfeito e Fox pode deixar o planeta de uma vez por todas, voltando para casa com o sentimento de missão cumprida.